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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Há gente brava porque chamei Haddad de Estado Islâmico do ciclofaixismo? Então vamos além do óbvio

Como? Há pessoas bravas porque chamei o prefeito Fernando Haddad de “o Estado Islâmico do ciclofaixismo”? Acham um exagero? E se eu disser que é o Taliban? Melhora? E se eu disser que é a Al Qaeda? Ora… Escrevi, não me arrependo e reitero, e, havendo quem não tenha entendido, explico.


Claro, claro… Haddad não corta a cabeça de ninguém. Materialmente, não. Simbolicamente, sim. Afinal, segundo o preclaro, quem não concorda com as suas maluquices é só um conservador, um atrasado, alguém contra a modernidade. E isso, é evidente, é coisa de um fundamentalista das próprias convicções. E ele tem história.


Quando houve uma rede de protesto contra aquele livro endossado pelo MEC que sacramentava a, se me permitem a graça, “gramaticidade” do “nós pega os peixe”, Haddad, então ministro da Educação, disparou uma frase que deveria tê-lo sepultado para sempre como político:

“Há uma diferença entre o Hitler e o Stálin que precisa ser devidamente registrada. Ambos fuzilavam seus inimigos, mas o Stálin lia os livros antes de fuzilá-los. Essa é a grande diferença. Estamos vivendo, portanto, uma pequena involução, estamos saindo de uma situação stalinista e agora adotando uma postura mais de viés fascista, que é criticar um livro sem ler”.


Fica visível que o prefeito considera que matar depois de ler é moralmente superior a matar antes de ler. Alguma interpretação alternativa?


Mas nem pensava em tudo isso. Eu o associei ao Estado Islâmico porque os celerados desse grupo não têm limites, podem fazer sempre algo pior, são apaixonados pela própria estupidez, estão inebriados pelo próprio sectarismo, mergulhados na própria sandice.


É o que eu penso de um prefeito que mete uma ciclofaixa na porta de uma escola, numa área de embarque e desembarque de crianças e adolescentes. Aquela turminha que o cerca, a exemplo dos conselheiros de Abu Bakr al-Baghdadi, o chefão do EI, devem lhe dizer: “Mestre, não recue nunca; siga sempre em frente; corte mais cabeças”. E assim ele faz.


A loucura de Haddad é de tal ordem que ele planejou uma ciclovia até em cima de uma… ciclovia!!! Isso aconteceu na Faria Lima. A nossa sorte é que ele se dedica a nos empurrar as bicicletas que não existem. Imaginem se fosse um religioso…







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