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domingo, 8 de abril de 2018

O CIRCO MONTADO PELO PALANQUEIRO DE GARANHUNS


Por Nilson Borge Filho (*)
A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ser encenada em três atos, sendo distintos entre si mas que se entrelaçam no resultado da operação. O primeiro ato contou o protagonismo da decretação de prisão do ex-presidente pelos desembargadores federais da Quarta Região e com o cumprimento da ordem pelo juiz federal Sérgio Moro.
O cuidado com que Moro cumpriu a ordem merece elogios e jamais privilégios a um condenado em segunda instância. O juiz não gostaria de ver um ex-presidente sair algemado, numa viatura policial e rodeado de agentes federais. Foi uma delicadeza com um ex-mandatário da Nação. Moro também considerou na oportunidade do condenado se entregar espontaneamente a segurança dos agentes federais, em decorrência do que poderia surgir em face da fúria de radicais e malucos a serviço do PT e da CUT.
O segundo ato o protagonista foi o próprio condenado, que desqualificou a gentileza do juiz Sérgio Moro e abusou da paciência de agentes e delegados da Polícia Federal. Lula transformou a sua prisão num circo, onde via-se de tudo que é tipo fosse no chão em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos fosse em cima de um caminhão de som. Nesse palco repleto de miquinhos amestrados ensandecidos e desqualificados agredindo jornalistas petistas e sindicalistas radicais se revezavam em discursos rasteiros, espancando a gramática portuguesa e a inteligência daqueles que têm a mínima capacidade de pensar.
Causou espanto as palavras de um tal de Boulos, que se diz líder dos Sem Teto, mas na verdade um vadio que nunca trabalhou na vida. Provido de meio neurônio essa liderança de araque, que se serve da pobreza e da falta de esperança de alguns excluídos sociais e de outros espertalhões, clamava para que Lula não se entregasse aos agentes federais. O circo continuou com o discurso sempre repetitivo do condenado Luiz Inácio Lula da Silva, abarrotado de lugares comuns, naquele idioma parecido com o português e cheirando a cachaça, segundo as próprias palavras da presidente do PT. Suado, descabelado, olheiras profundas que não se sabe se foram obtidas por falta de sono ou por excesso do álcool.
A militância, claro, foi à loucura com a fala do palanqueiro de Garanhuns. No entorno os áulicos de sempre, com destaque para o ex-chanceler Celso Amorim, conhecido no Itamarati como megalonanico. Narizinho, presidente do PT e conhecida na lista da empreiteira Odebrecht como “Amante e Coxa, ” tentava incendiar os aloprados para que não deixassem Lula se entregar espontaneamente. Aconselhado por assessores políticos e advogados, o condenado Lula tentou esticar a corda ao máximo possível, inventando uma missa póstuma para Dona Maria Letícia (aliás uma senhora que sempre desrespeitou, ora viajando para o exterior com a amante Rosemary em avião oficial ora jogando a culpa na falecida pelos ilícitos nos processos do tríplex e do sítio).
O terceiro ato contou como protagonista a Polícia Federal, que agiu com prudência em não atropelar os fatos e com inteligência em não aceitar as provocações de petista, sindicalistas e advogados do condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Essa turminha na verdade desejava uma ação mais dura da Polícia Federal e que dessa ação surgisse um cadáver para servir de bandeira contra a força tarefa da Lavajato.
O que alguns consideraram como fraqueza da Polícia Federal em não agir logo após cessar o prazo concedido pelo juiz Sérgio Moro para prender Lula, na verdade foi um procedimento planejado e inteligente dos agentes e delegados federais, que não deram o que os radicais mais queriam: um cadáver. E o resultado foi o condenado se entregando e sendo levado para a carceragem da PF de Curitiba sem que se possa dizer que houve alguma ilegalidade na operação da Polícia Federal. Lula está preso e que continue assim por muito tempo. Os brasileiros agradecem. Créditos também às Polícias Militares de SP e PR e Polícia Rodoviária Federal.
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em Direito. Foi professor do Curso de Direito da UFSC e do Departamento de Ciência Política da UFMG. Atuou como juiz do TRE de Santa Catarina.


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