O juiz Sergio Moro deferiu ontem à tarde requerimento do ex-deputado Eduardo Cunha que havia incluído o ex-presidente Lula e o presidente Michel Temer como suas testemunhas de defesa. De acordo com despacho do magistrado, Lula deve ser ouvido “preferencialmente por videoconferência”, em um prazo de 30 dias. Já Temer deve escolher entre depor presencialmente ou por escrito. Estão também arrolados para depor o pecuarista José Carlos Bumlai, o ex-senador Delcídio do Amaral, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e o lobista Hamylton Pinheiro Padilha. Estes devem ser ouvidos no dia 22 de novembro, em audiência marcada para as Duas horas da tarde. Na defesa prévia, os advogados de Cunha não explicam os motivos para chamar Temer e Lula. Citam apenas a “imprescindibilidade” de ouvir essas pessoas e afirmam que a quantidade de testemunhas se justifica pelo número “de fatos imputados” ao réu.
Moro negou a oitiva de três das 22 testemunha arroladas pela defesa de Cunha: Mary Kiyonaga, Elisa Mailhos e Luiz Maria Peneyrua. Essas pessoas são funcionários do banco suíço em que Cunha mantinha as contas dos trusts e vivem na Suíça. Moro argumentou no despacho que, se a defesa considerar “imprescindível” seus testemunhos, o réu deverá arcar com as despesas para trazê-las ao país.
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