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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Líder intelectual dos procuradores deixa claro: quer intimidar Congresso com “luva de boxe”

Os procuradores passaram a fazer política abertamente. Agora já não se trata mais de dar uma opinião ou outra. Estão determinados a jamais recuar e, a cada dia, avançar um pouco mais. É claro que Deltan Dallagnol faz mal em dar plantão na comissão especial, como se estivesse gerenciando o trabalho dos deputados. Ele ocupa uma função de Estado.

Mas o estrategista da turma é Carlos Fernando dos Santos Lima, segundo quem a movimentação no Congresso se deve ao medo do que vai sair da delação da Odebrecht.

Ele participou de um workshop, na Procuradoria-Geral da República, sobre as dez medidas no contexto de uma convenção das Nações Unidas de combate à corrupção, a Convenção de Mérida. E mandou ver na seguinte frase: “Hoje não é um dia de luva de pelica, hoje é um dia de luva de boxe. Nós não temos mais o que discutir senão fazer os deputados caírem em si”.

Ou ainda: “Somente a sociedade pode impedir o que está sendo gestado no interior do Congresso Nacional”.

Muito bem! E o que é que está sendo gestado lá?

Ele tenta explicar: “[A anistia] Acaba com a necessidade da Operação Lava Jato. O que vai ser aprovado nesta noite [na Câmara] é uma anistia para a lavagem de dinheiro. Querem soltar presos da Lava Jato e do mensalão. O que está em jogo é muito maior.”

Mentira!
1: NÃO HÁ TEXTO POSSÍVEL QUE O CONGRESSO POSSA VOTAR QUE VÁ SOLTAR PRESOS DA LAVA-JATO;
2: NÃO HÁ A MENOR POSSIBILIDADE DE ALGUÉM DEIXAR DE RESPONDER POR CRIMES DE CORRUPÇÃO E OUTROS SE COMETEU CRIMES DE CORRUPÇÃO E OUTROS;
3: O QUE O SR. PROCURADOR FAZ É INTIMIDAR O CONGRESSO.



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