O deputado Ivan Valente, do PSOL de São Paulo, protocolou na última terça-feira um requerimento de informação ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, sobre o capitão do Exército William Pina Botelho, do Comando Militar do Sudeste. Segundo jovens detidos, ele se apresentava como Baltazar Nunes que teria sido infiltrado em um grupo de membros dos movimentos sociais por meio do aplicativo Tinder. O documento, com nove perguntas, questiona se o Ministério da Defesa confirma a existência de tal monitoramento e, ainda, se havia algum tipo de parceria com a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo na ação. Segundo ele, “é preciso saber por que o Exército está monitorando movimentos sociais e se isso não viola o Estado democrático de Direito”. O ministro tem um prazo de 30 dias para dar alguma resposta aos questionamentos. Valente afirmou que, caso as dúvidas não sejam sanadas, irá convocar Jungmann à comparecer na comissão de relações exteriores e defesa nacional da Câmara.
Se houver o tal monitoramento, não vejo mal algum: é papel das Forças Armadas defender o estado democrático e de direito e, sistematicamente, todas as manifestações anti-Temer, diferentemente das pró-impeachment, terminaram em pancadaria e vandalismo. Já havia comentado esse caso no blog.
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