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terça-feira, 17 de maio de 2016

Maria Silvia Marques no BNDES. Porque é competente, não porque é mulher

Todos os veículos de comunicação começaram seus textos noticiosos praticamente do mesmo jeito: “Após críticas por não contar com uma mulher no ministério, o presidente Michel Temer escolheu Maria Silvia Bastos Marques para a presidência do BNDES…”.

Acho que beira o desrespeito. Maria Silvia é inequivocamente mulher, como é Dilma. Uma não serve para governar o Brasil; a outra é um ótimo nome para tocar o maior banco de fomento do mundo, do qual foi diretora. Ela também já presidiu a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). Em todas essas funções, foi pioneira.

Não, senhores! Eu não vou ceder de modo nenhum a essa agenda cretina. Estou pouco me importando se Maria Silvia é mulher ou não. Ela pode comandar o BNDES não porque tem progesterona, mas porque é dotada da devida massa cinzenta.

O Executivo ou o Judiciário — aonde as cotas já chegaram — não são nem podem ser palco desse tipo de representatividade. A ser assim, todos os grupos sociais deveriam ter o seu “exemplar” no governo, como se o país fosse uma imensa guilda.

Aplaudo, sim, o nome de Maria Silvia porque acho que ela entende do riscado. Ah, sim, claro: também é mulher. Ocorre que eu não quero casar com ela. Espero que ela realize um bom trabalho.

Mais mulheres
Aguardam-se novos nome de mulheres para as secretarias de Cultura, Ciência Social e Cidadania. E as coisas estão colocadas mesmo nesses termos.

Não vou repisar argumentos. Assim como não acho que Dilma quebrou o país porque mulher, entendo que a exigência é completamente despropositada. Não considero válido esse tipo de demanda no serviço executivo, nas universidades e em outros lugares em que apenas a competência deve definir a pessoa vitoriosa.

Mas os tempos são agora sensíveis a essa tolice.



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