Tudo indica que o presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), vai arquivar a denúncia contra o senador Romero Jucá por quebra de decoro, conforme denúncia feita pelo PSOL e pela Rede.
Jucá foi uma das pessoas gravadas por Sérgio Machado e sugeriu, bem antes de ser ministro, que uma eventual posse de Michel Temer poderia acalmar a Lava-Jato. Não foi além disso. Não há o menor indicio na conversa de que tenha agido para obstruir a investigação.
Cobrei de imediato aqui a sua demissão porque me pareceu, e me pareceria ainda hoje, que aquela conversa era incompatível com o poder que passara a ter no governo. Mas crime? Nesse caso, Jucá não cometeu nenhum.
O senador é um dos investigados da Lava-Jato. Que pague por aquilo que houver feito. No caso das gravações, há muito calor e nenhuma luz. Se querem saber o que é um falso escândalo, eis o exemplo.
A palavra do presidente é forte, mas a decisão não é necessariamente monocrática. Os autores da denúncia podem apelar ao plenário do Conselho. Se a maioria decidir aceitar a denúncia, tem início o processo. É pouco provável que isso aconteça.
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