| O "muro" foi levantado na calada da noite de domingo em Brasília. O PT sabia que haveria reação ao golpe bolivariano aplicado pelo Planalto por meio do semovente maranhense. Foto: O Antagonista. |
O governo socialista do Distrito Federal na calada deste domingo mandou reinstalar o já conhecido ‘muro da vergonha’, destinado afirmar o que os alegres rapazes e raparigas da grande imprensa nacional alardeiam, ou seja, que o Brasil está dividido ao meio entre os que são contra e a favor do impeachment.
Concordo com O Antagonista que foi o único site e que pode ser considerado também como pertencente a grande mídia, mas não alinhado, que repele a tentativa de fazer crer que há uma divisão em partes iguais da Nação que apoiam e repelem o impeachment. Não, não há essa divisão. Há a imensa maioria dos brasileiros que quer a deposição imediata da Dilma e, no curto prazo, a proscrição do PT e seus satélites, aquele bando de celerados comunistas abrigados em partidos nanicos como a tal Rede. O resto que berra ‘é golpe’, são os bate-paus profissionais do PT, aqueles que organizam o ‘exército de mortadelas’.
Como o muro foi erguido já no domingo, o que inclusive dobra as despesas para a sua colocação, provavelmente o governo socialista do Distrito Federal teria sido alertado sobre o golpe bolivariano que haveria - como de fato aconteceu - de ser aplicado por meio da canetada do semovente maranhense sob as ordens de Lula et caterva, para tentar anular o processo do impeachment na Câmara. Velhos de guerra na arte do golpismo a comunistada resolveu se precaver antevendo que a maioria do povo brasileiro não iria assimilar docemente a chicana perpetrada pelo vigarista maranhense que ocupa interinamente a presidência da Câmara. Tanto é que os movimentos pró-impeachment já se movimentam, sobretudo em Brasília, onde está marcado um ato para este final de tarde em frente ao Congresso já dividido pelo 'muro'.
Como atestou o site da revista Veja, Waldir Maranhão esteve cedo no Palácio do Planalto, para pegar o papelucho que lhe permitiria minutos depois golpear de forma vil e traiçoeira a Constituição. O modus operandi, rigorosamente, é o mesmo que vem ocorrendo na Venezuela. A ditadura comunista do século XXI é assim. Utiliza-se todas as instituições democráticas para implantar um regime tão draconiano quanto o cubano onde impera a ditadura mais antiga do planeta. A diferença é que a ação revolucionária deste neocomunismo é articulada do modo incruento. Na Venezuela, as Forças Armadas há muito foram aliciadas e hoje fazem parte do establishment vermelho. No caso brasileiro não se sabe ao certo por qual diapasão os militares afinam as suas bandas. Entretanto, nunca é demais lembrar que o último bastião de defesa da Constituição, ou seja do Estado de Direito, é a força. E a força portanto é denominada de Forças Armadas. O direito moderno nada mais é senão que a força domesticada. Fosse o contrário seria todos contra todos num torvelinho de violência sem fim.
Enquanto escrevo estas linhas a movimentação política evolui. Há pouco O Antagonista anotou que Luiz Fux, ministro do STF, negou mandado de segurança impetrado pelo deputado Paulo Teixeira, com argumentos semelhantes aos usados por Waldir Maranhão na decisão de hoje, o que indica que a chicana não tem a mínima possibilidade de prosperar.
E, como não poderia deixar de ser, em ambas as Casas do Congresso, as reações são unânimes contra aquele que pode ser o derradeiro esforço do PT para salvar a Dilma e poder continuar promovendo a pilhagem dos cofres públicos por meio da corrupção generalizada e dos mensalões, petrolões e trambicagens análogas.
Este é, no geral, o quadro do momento. Brasília está fervendo. O Brasil está fervendo.
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