Em quanto escrevo, a Bolsa está em alta, e o dólar, em queda, numa aposta de que sobre à represidenta Dilma Rousseff um tanto de racionalidade. Depois publico um post com os números do fechamento. De tal sorte se espera mudança no governo que a simples hipótese de que ela possa nomear para o Ministério da Fazenda alguém que sabia fazer conta já muda o ânimo da turma.
Dilma emite sinais de que pode escolher para o cargo alguém, digamos, afinado “com os mercados”. Quando se fala em pessoa “afinada com o mercado”, isso não quer dizer, como imaginam petistas, psolistas e outros do calcanhar ideológico rachado que é gente que gosta de ver pobrezinho sem pão. Lembram-se da campanha eleitoral bucéfala da represidenta, segundo quem a comida sumiria do prato das criancinhas se o BC fosse independente?
Não! Significa apenas que haverá uma pessoa ocupada em, num prazo razoável, tentar fazer convergir a inflação para o centro da meta, não gastar mais do que arrecada, essas coisas. Dilma vai por aí — e isso significa, por exemplo, blindar a economia da influência de Aloizio Mercadante? Se for, bem. O mercado emite um sinal positivo. Se não, então vai ter de lidar com turbulências ainda maiores.
Que fique claro: fazendo a coisa certa, já vai ser difícil; se fizer a errada, fica impossível.
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