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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Já são 25 os soldados de Israel mortos, um recorde desde 2006, mas delinquência do Hamas une sociedade israelense

Publiquei na manhã desta segunda um texto informando que Israel já havia perdido o maior número de homens numa ação desde a Guerra do Líbano, em 2006. Mais sete soldados morreram nesta segunda. Na verdade, agora já são 25 os militares mortos, e há 53 feridos. Isso dá conta de que a incursão em Gaza não é uma tarefa fácil. Se o Hamas tinha cada vez menos apoio da população de Gaza, e tinha, a verdade é que, militarmente, ele se fortaleceu. Está hoje mais treinado e tem equipamentos de guerra de ponta. Cresce a pressão por um cessar-fogo. A questão é sob quais condições.


Segundo o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a incursão terrestre a Gaza continuará até que cumpra seu objetivo. Apesar das mortes, que ele lamentou, afirmou que a ação é bem-sucedida: 45 túneis do Hamas foram destruídos, 2.700 alvos militares foram atacados, e 160 terroristas do Hamas foram mortos.


A baixa recorde de soldados de Israel deixa claro o tamanho da dificuldade da ação. Não é plausível supor que o país pretenda reocupar a região ou mesmo depor o Hamas. O custo — financeiro, militar e humano — de uma ação como essa é incalculável. Parece que o objetivo é mesmo causar o máximo de prejuízo à milícia terrorista para lhe diminuir o poder de fogo.


À diferença do que supõem alguns inimigos de Israel mundo afora, a população do país é bastante dividida sobre ações oficiais. Em 2006, por exemplo, eram muitas as vozes que se levantavam contra a Guerra do Líbano. Na incursão à Gaza, em 2008, também houve críticas muito duras. Desde vez, no entanto, há uma quase unanimidade. O Hamas, com a sua delinquência crescente, acabou unindo a sociedade israelense.


Nesta segunda, a milícia terrorista chegou a falar em cessar-fogo, mas, para tanto, diz exigir o fim do bloqueio à Gaza. É a tática de sempre para não negociar, não é? Essa já era a sua principal condição para suspender os ataques, no estágio anterior do conflito. O bloqueio era o pretexto para manter a chuva de mísseis contra Israel. Agora que veio a reação, eles põem na mesa a mesma condição? Não faz sentido!


Essa é a lógica perturbada do terror. É a lógica de quem nunca quis a paz.







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