O PSDB nacional aprovou neste sábado a candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República, em evento realizado em São Paulo que contou com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do ex-governador José Serra e do atual titular do Palácio Bandeirantes, Geraldo Alckmin, além de governadores de outros estados, partidos aliados e lideranças de vários estados.
Foram 447 votos pela candidatura de Aécio, 3 votos brancos e 1 nulo, a mostrar que o PSDB conseguiu unidade total em torno de Aécio. A convenção também deu poderes para a executiva nacional do partido referenciar, nos próximos dias, o nome escolhido por Aécio para ocupar a vaga de vice em sua chapa. Os dois nomes mais cotados são do senadro Aloysio Nunes (PSDB-SP) e o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
O pré-candidato do PSDB à sucessão presidencial, Aécio Neves, avaliou neste sábado (14) que nenhum partido da base aliada do governo federal está completamente unido no apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. De acordo com ele, o PT está unido, mas "um pouco desanimado" para a disputa eleitoral.
"Nenhum dos partidos que apoiam a presidente está unido em sua base. Talvez apenas o PT. Talvez um pouco desanimado, mas eu reconheço que está unido", afirmou.
O pré-candidato tucano participa neste sábado da Convenção Nacional do PSDB que sacramenta o seu nome como candidato da sigla para a sucessão presidencial.
Na entrada do evento, o tucano defendeu o nome do ex-governador José Serra para a disputa ao Senado Federal por São Paulo. "Nome extraordinário para qualquer cargo público. Seria muito bom para São Paulo", disse.
O tucano criticou os xingamentos à presidente no jogo de abertura da Copa do Mundo, na capital paulista, na última quinta-feira (12). De acordo com ele, a ofensa pessoal não leva "a qualquer caminho".
"Eu sou um dos críticos mais costumasses do governo federal. Eu não acho que a ofensa pessoal nos leve a qualquer caminho. O grande protesto vamos fazer em 5 de outubro, vencendo as eleições", disse.
O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), disse que "regras mínimas de convivência foram jogadas no lixo e é por isso que esse país quer e precisa mudar", em uma referência às vaias levadas por Dilma na abertura da Copa.
Em seguida, o governador Beto Richa (PSDB), do Paraná, lembrou que seu Estado tem tradição de dar vitória aos candidatos tucanos e disse que fará "a diferença" para a eleição de Aécio.
"Todos estamos cansados de assistir diariamente pela imprensa escândalos, denúncias, corrupção, desvio de conduta, traição à confiança do povo. Os brasileiros estão nas ruas dizendo que não suportam mais", disse Richa.
O líder do PSDB no Senado, o senador Aloysio Nunes Ferreira, fez críticas ao governo Dilma e disse que "mudança é a palavra mais falada nessa convenção".
"Ninguém aguenta mais, nós estamos por aqui com o PT, com seu jeito autoritário de governar, da sua maneira despótica de tratar os adversários e aliados, da propaganda mentirosa de vender um país que não existe", disse o senador.
Aloysio disse ainda que "os brasileiros estão chocados com as notícias de corrupção". Segundo ele, a presidente Dilma " desperdiçou o apoio popular que tinha". "Bananeira que já deu cacho precisa ser cortada, nós estamos aqui pra isso", concluiu o senador. Com informações do site da Folha de S. Paulo e do Estadão
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