Pois é… Mais uma reunião entre sindicalistas e representantes do Metrô e, mais uma vez, sem acordo! A condição, agora, para as lideranças dos metroviários darem a greve por encerrada é rever as 42 demissões já efetivadas — e não 61, como chegou a ser anunciada. Há alguns outros casos, 13, ainda sob análise.
O Metrô não aceitou as condições impostas pelas lideranças dos grevistas, no que fez muito bem! Quer dizer que, até ontem, os valentes não aceitavam voltar ao trabalho a menos que o governo do Estado elevasse o percentual do reajuste!? Agora, a reivindicação é outra. Tenham a santa paciência! Essa gente brinca com o tempo e com a vida alheias.
No começo da noite, 50 das 65 estações do Metrô já funcionavam normalmente. A Linha Verde, por exemplo, estava completamente liberada. Até agora ao menos, o governador Geraldo Alckmin não deu sinais de que possa haver recuo. O que o governo oferece é suspender o processo de demissões — isto é, não fazer novas dispensas. E já está de bom tamanho.
Chegaram às mãos do governo de Estado algumas pesquisas de opinião indicando que é de 93% o apoio da população de São Paulo às demissões. E nem poderia ser diferente, não é? Essas caras deixaram milhões de pessoas sem transporte e causaram transtornos a outros tantos. Ninguém aguenta mais isso. A propósito: os metroviários do Rio também ameaçam parar — o transtorno seria muito menor porque esse meio de transporte tem menos importância nessa cidade do que em São Paulo. Mas gera confusão. Pois é… A CUT, a central do partido da presidente Dilma, vai apoiar também essa paralisação?
from Reinaldo Azevedo - Blog - VEJA.com http://ift.tt/1oFyHYr
via IFTTT
Nenhum comentário:
Postar um comentário