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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Meirelles: PEC dos gastos, sem aumento de impostos e reonerações

Em entrevista ao Estadão, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, fez uma defesa enfática da aprovação da chamada PEC do Teto, que estabelece como limite dos gastos públicos de um ano o valor gasto no anterior, corrigido pela inflação.

Segundo Meirelles, é aceitável que o Congresso discuta a realocação de recursos de uma área para outra, desde que não se ultrapasse o teto — ou, diz ele, e com toda razão, a medida perde eficácia. Afirma o ministro: “Não pode desfigurar a PEC. Se isso acontecer, não vai ter efeito nas expectativas e no crescimento da economia a curto prazo. Se a proposta não for eficaz do ponto de vista da gestão fiscal, certamente teremos uma continuação, num grau maior ou menor, do problema atual”.

Bem, dizer o quê?

E isso mesmo. Como destaca Meirelles, a emenda não terá efeitos sobre 2017. O importante de aprovar agora a medida é acenar, sim, para os mercados que o ajuste é para valer. A aprovação é fundamental para trazer de volta os investimentos, para acenar com uma trajetória descendente da dívida pública e para levar à queda da taxa de juros. Em suma: é um dos pilares para começar a consertar os estragos que o PT provocou na economia, especialmente nos cinco desastrados e desastroso anos da senhora Dilma Rousseff.

A PEC é essencial para pôr fim ao golpe que o PT aplicou nas contas públicas.

E as desonerações, que contribuíram para que a arrecadação despencasse? Meirelles acerta também: não será no meio de uma recessão, com sinais tímidos de retomada, que se vai fazer a “reoneração”. Há coisas que não devem ser feitas. Se, no entanto, são, não podem ser mudadas de novo da noite para o dia.

Ah, sim: o ministro disse que, por enquanto, nada de elevação de impostos.

Menos mau.

Para lembrar: opor-se à PEC do Teto é uma das bandeiras que os esquerdopatas pretendem levar às ruas contra o governo Temer.



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