Em seu depoimento à Polícia Federal, Delcídio diz que foi consultado pela então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, sobre a nomeação de Nestor Cerveró para a Diretoria Internacional da Petrobras.
Segundo ele, no entanto, a indicação não foi sua porque Dilma já tinha relações com Cerveró desde quando era secretária de Energia do Rio Grande do Sul. Vale dizer: Delcídio está afirmando que a nomeação de Cerveró foi uma escolha pessoal de Dilma.
Faz sentido?
Até faz. Afinal, Cerveró já estava fora da Petrobras em 2011 — e o imbróglio de Pasadena, comando pelo homem, estava na Justiça americana — quando a já presidente Dilma o nomeou diretor financeiro da BR Distribuidora, cargo em que ficou até estourar a Lava Jato.
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