O factoide deste fim de semana prolongado informava que o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), assumiria o Ministério da Justiça e que esta seria a solda que faltava para que o PMDB tendesse a marchar como ordem unida contra o impeachment.
Bem, de fato, é um enigma saber hoje como se comportaria o partido diante dessa questão, mas não! Temer afastou esse cálice e já deixou claro, nem é de hoje, que essa possibilidade não lhe passa pela cabeça. A menos, claro!, que fosse doido.
É bem verdade que José Eduardo Cardozo é um desastre à frente do Ministério da Justiça, mas pensem bem: por que Temer, que chegou a ficar responsável pela coordenação política, voltaria ao ministério de Dilma — e justamente na pasta à qual está subordinada, do ponto de vista administrativo, a Polícia Federal? E isso tudo em tempos de petrolão? Não, ele não é maluco!
Vejam o que Cardozo apanha dos próprios petistas por, segundo os “companheiros”, “não controlar” a PF. Todos vocês já entenderam o que a petezada chama de “controle” não é mesmo?
Essa historia de que Temer iria para a Justiça foi só mais uma plantação para tentar enredar o vice num esforço de “acordão”. A ideia, no entanto, já nasceu morta.
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