Leiam trecho:
Em 10 dias, a presidente Dilma Rousseff foi bem-sucedida no esforço para que Michel Temer deixasse a coordenação política; permitiu que alguns de seus gênios fizessem o anúncio branco da volta da CPMF –como se fosse mero ato de vontade; estimulou o ministro da Saúde a tentar atrair, inutilmente, os governadores para a armadilha; viu o país dizer “não” em uníssono a um novo imposto; assustou o empresariado, que vinha ensaiando uma aproximação e desistiu da tunga. Pareceu pouco à governanta.
No período, ela enviou ao Congresso um Orçamento com deficit na esperança de unir as forças políticas ao ameaçá-las com o caos; largou a batata quente na mão do Parlamento para que este encontrasse as receitas de sua licenciosidade; provocou a disparada do dólar; encontrou-se com Eduardo Cunha em torno do nada; anunciou que pode rever a peça orçamentária; reconvidou Temer para a coordenação política e viu recusado o convite…
Patamar do dólar em meados de dezembro de 2002, quando ninguém conhecia um governo do PT: R$ 3,70. Patamar do dólar no começo de setembro de 2015, quando todos já conhecem o que é governo do PT: R$ 3,70. No primeiro caso, não se sabia nada do que o partido era capaz; no segundo, já se sabe tudo de que é capaz. Moeda desvalorizada pode ser uma escolha de política econômica. Não é o caso.
(…)
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