Há precisamente um mês — não foi dia desses —, apontei em minha coluna na Folha o “jacobinismo sem utopia”, decorrente da “hegemonia cultural das esquerdas no geral e do petismo em particular”, que, entendo, concorre para distorcer a natureza do jogo. Como resta evidente, eu me referia ao petralhismo, especialmente ao infiltrado na grande imprensa. Apontei o processo de vilanização das empreiteiras (como se isso fosse preciso….) — sem sugerir que são santas —, alertando para a possibilidade de, também no petrolão, haver o pior desfecho. E qual é o pior desfecho: NÃO FICAR CLARO QUE SE TRATA DE UM ASSALTO AO ESTADO, EM NOME DE UM PROJETO POLÍTICO. Seguem trechos.
No último parágrafo, brinquei que não se tratava de saber se nasceu primeiro o ovo ou a galinha. A questão era saber quem mandava no galinheiro. Reproduzo a conclusão.
Um analista pode acertar ou errar. Quem me conhece sabe que prefiro estar errado, desde que se faça a coisa certa, a estar certo em razão de ter antevisto a coisa errada. Espero estar errado, hipótese que me deixará feliz. Mas acho que estou certo, o que vai me deixar chateado.
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