Lá vou eu, o coroa, com a memória. Nos anos 70, este comercial virou uma febre, por razões, creio, involuntárias até. Vejam
Circula na Internet um vídeo de 1985 com a então estudante universitária Gleisi Hoffmann, que apoiava a candidatura, que foi vitoriosa, do peemedebista Roberto Requião à Prefeitura de Curitiba, em 1985.
Ai, ai… Lembrei-me de Virgílio, o poeta, na Primeira Écloga: “Candidior postquam tondenti barba cadebat (…)” O narrador indica a passagem do tempo pelo cair das barbas brancas. É uma metonímia: é como se a barba que caía provocasse o seu envelhecimento e dele fosse a causa, não a consequência. Há um fio contínuo de melancolia nas éclogas… Só pra lembrar: é desse poema que sai o “libertas quae sera tamen” dos inconfidentes e da bandeira de Minas, que gerou um debate infindável sobre uma questiúncula gramatical em latim., na qual não vou entrar. Quando o Brasil ficar mais arrumado, só me dedicarei a coisas dessa natureza…
Com poucas pessoas o tempo foi tão generoso como com Gleisi Hoffmann, né?, que, nesse episódio da “CPI-X-Tudo”, defini como “o rostinho mais belo da truculência”. Será a candidata do PT ao governo do Paraná e terá de sambar um pouco para se livrar de um outro rosto truculento, nem tão belo: André Vargas. Capacidade de se transformar, isso ela tem, não é mesmo?
“Ah, se fosse um homem, você não faria esse comentário!” Como não? Já destaquei aqui a cabeleira recém-adquirida por Paulo Skaf — e o mais impressionante é que os cabelos novos nascem mais negros do que as asas da graúna. Taí, Se Skaf fosse um daqueles pastores de Virgílio, a écloga talvez fosse bem mais alegrinha.
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