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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL APROVEITA A PANDEMIA DO VÍRUS CHINÊS PARA ACIONAR "THE GREAT RESET" E REDEFINIR O MUNDO.


A praga do vírus chinês que ceifa vidas e impõe aos povos da Terra toda a sorte de violências, dentre elas as restrições à liberdade, continua sendo um mistério. Todavia, essa infausta ocorrência é, curiosamente, festejada como uma "janela de oportunidades" pelo misterioso Fórum Econômico Mundial fundado em 1971 pelo engenheiro alemão Klaus Martin Schwab que é desde a criação dessa entidade seu Presidente. O Fórum tem sua sede na Suíça e anualmente reúne líderes globais em Davos, uma pequena comuna suíça de 11 mil habitantes e se intitula como um organização público-privada.
O alemão Klaus Martin Schwab, o criador e Presidente do Fórum Econômico Mundial 
A novo projeto desse Fórum denomina-se "The Great Reset", que significa em tradução para o português "O Grande Reinicio", e que, segundo os textos publicados no site do Fórum Econômico Mundial, aproveitará - sim é isso mesmo que você está lendo - a crise da pandemia chinesa. Deve-se se acrescentar a essa informação o Evento 201, realizado em outubro de 2019 em New York, com a participação de 15 especialistas mundiais cuja temática, curiosamente, foi um simulacro de pandemia global e reuniu 15 especialistas mundiais no âmbito dos negócios, governos e saúde pública.

Coincidências à parte, o fato é logo em seguida o mundo foi surpreendido pela pandemia do vírus chinês. Na esteira dessas ocorrências misteriosas sobrevem agora o projeto "The Great Reset" do tal Fórum Econômico Mundial. No jargão da informática "reset" significa desligar totalmente um computador e em seguida religar. Sim, este é o sentido exato desse misterioso projeto.

Em síntese, um grupo de políticos, cientistas e técnicos decidiu completamente à revelia das nações e seus povos de aplicar um pacote global de mudanças cujo o teor, objetivo e alcance são completamente desconhecidos pela totalidade dos povos da Terra. Depois há quem questione o conceito de "globalismo", reputando-o como "teoria da conspiração"

Em que pese o hermetismo dos detalhes e objetivos que fundamentam o tal "The Great Reset", segundo se pode aferir no site do Fórum Econômico Mundial ou, ainda, na profusão de vídeos que essa entidade publica em sua conta do Youtube, a verdade é que um grupo de mega-empresários, professores de universidades, cientistas e técnicos de instituições públicas e privadas conferem a textura técnico-tecnológica do projeto denominado "The Great Reset".

O que se pode constatar visitando sites e os vídeos produzidos pelo Fórum Econômico Mundial é que esse projeto de mudar o mundo é rigorosamente aquilo que lhes interessa. Esses pretensos luminares não revelam o objetivo fundamental da iniciativa e sequer indagaram se a população global, calculada atualmente em 7,5 bilhões, está de acordo com essa nebulosa iniciativa.

Por enquanto o conteúdo sobre esse projeto destinado a 'resetar' está restrito aos sites e vídeos do Fórum Econômico Mundial, um material enorme e em sua maioria editado em inglês. E a maioria desse material relativo ao tal "The Great Reset" é de natureza sensacionalista, para não dizer aterradora. Não pode ser descartada a incrível coincidência do projeto que pretende resetar o mundo ter como pano de fundo a peste do vírus chinês. Afinal, noticiou-se inicialmente que o vírus "vazou" de um laboratório chinês.

No site do Fórum Econômico Mundial há um artigo que revela como os pretensos luminares do Fórum de Herr Klaus Martin Schwab e, por conseguinte o próprio Schwab, vêem o mundo. O artigo de autoria de Álvaro Imbernón, da Universidad Nebrija, sediada em Madrid, Espanha, publicado no site do Fórum dá um ideia geral sobre o que está por trás desse tal The Great Reset. O artigo se baseia na obra do professor israelense Yuval Noah Harari. Leiam:
DO HOMO SAPIENS AO HOMO DEUS:
O FUTURO DA EVOLUÇÃO.
A crise da Covid-19 e as perturbações políticas, econômicas e sociais que ela causou estão mudando fundamentalmente o contexto tradicional de tomada de decisão. As inconsistências, inadequações e contradições de múltiplos sistemas - desde saúde e financeiro até energia e educação - estão mais expostas do que nunca em um contexto global de preocupação com as vidas, meios de subsistência e o planeta. Os líderes se encontram em uma encruzilhada histórica, gerenciando as pressões de curto prazo contra as incertezas de médio e longo prazo.
À medida que entramos em uma janela de oportunidade única para moldar a recuperação, esta iniciativa oferecerá insights para ajudar a informar todos aqueles que determinam o estado futuro das relações globais, a direção das economias nacionais, as prioridades das sociedades, a natureza dos modelos de negócios e a gestão de um bem comum global. Com base na visão e na vasta experiência dos líderes engajados nas comunidades do Fórum, a iniciativa Great Reset tem um conjunto de dimensões para construir um novo contrato social que honre a dignidade de cada ser humano.
Em Sapiens: Dos Animais aos Deuses, Yuval Noah Harari, Professor de História da Universidade Hebraica de Jerusalém, revisou a "vitória" do Homo sapiens em sua luta pela sobrevivência e conquista da humanidade, desde seus primeiros passos até o presente. Os instintos sociais que nos facilitam poder colaborar em torno das ficções (deuses, ideologias, nações, dinheiro) levaram a três grandes revoluções, que marcaram a imposição dos sapiens sobre o resto da espécie humana e o planeta: cognitiva, agrícola e o científico. A capacidade do autor de condensar grandes ideias sobre o curso da história em um espaço tão pequeno rendeu-lhe o aplauso entusiástico de celebridades como Barack Obama, Mark Zuckerberg ou Bill Gates e um best-seller espetacular. Pouco depois, o autor volta com o Homo Deus para afirmar que estamos à beira de outra revolução que mudará tudo.
O livro começa com uma revisão do que já foi tratado no Sapiens. Apesar do fato de que a ideia de progresso pode parecer em declínio em um Ocidente que enfrenta um recuo de identidade exemplificado por Trump e Brexit, a humanidade continua avançando. "A agenda humana", tradicionalmente marcada pela fome, peste e guerra, começa a se transformar. Esses três fenômenos continuam a ter um impacto cruel, se fixarmos o olhar na Síria, no Congo ou na Líbia, mas se acendermos as luzes, não poderemos ignorar os avanços espetaculares alcançados em escala global em esperança e qualidade de vida nas últimas décadas. À maneira de Steven Pinker ou Jared Diamond, Harari relata como o ser humano médio hoje é mais saudável, educado, livre e pacífico. Ele exemplifica isso afirmando que, pela primeira vez na história, "mais pessoas morrem por comer demais do que por comer de menos, mais por velhice do que por uma doença infecciosa, e mais por suicídio do que por assassinato pelas mãos de soldados, terroristas e criminosos" .
Esse progresso não parou, mas está começando a dar frutos, a ponto de o ser humano não se dedicar apenas a melhorar nossa capacidade de sobrevivência, mas sim projetar inteligência artificial e buscar superar a velhice e até a morte. . Se com a revolução agrícola a humanidade silenciou animais e plantas, e com a revolução científica silenciou os deuses, o próximo grande passo, segundo Harari, será através da engenharia, seja ela biológica, ciborgue ou sensores não orgânicos. - único. Assim que a tecnologia nos permitir remodelar a mente humana, a história humana chegará ao fim e passaremos do Homo sapiens para o Homo deus.
A teoria provocativa de Harari parte da premissa de que os organismos são algoritmos: «Cada animal (incluindo o Homo sapiens) é um conjunto de algoritmos orgânicos, moldados pela seleção natural ao longo de milhões de anos de evolução [...] Não não há razão para pensar que algoritmos orgânicos serão capazes, no futuro, de fazer coisas que algoritmos não orgânicos nunca serão capazes de replicar ou superar. "
Isso nos levaria a uma nova era, pós-humanista ou pós-liberal. Na modernidade, o indivíduo, seja eleitor, consumidor ou amante, está no centro de todo significado e legitimidade. Nosso livre arbítrio como indivíduos é o que tece uma teia de significado para enfrentar a vida. Mas, segundo o autor, são meras ilusões, já que o verdadeiro poder está nas redes. Hoje, um algoritmo não orgânico poderia entender os humanos melhor do que como nós nos entendemos, então fará sentido confiar a este algoritmo mais e mais decisões de nossas vidas. Até certo ponto, isso já acontece quando se trata de comprar, ler (Amazon), ouvir música (Spotify), movimentar-se (Waze), procurar um parceiro (Tinder) e investir na bolsa de valores. E também quando se trata de moldar nossas opiniões políticas, pois graças ao eco gerado pelos algoritmos e redes sociais do Google, recebemos cada vez menos informações que não estão de acordo com nossas preferências políticas. O mesmo pode acontecer em breve com nossa saúde (bases de dados genéticos, sistemas cognitivos) e em outras áreas de nossa vida diária, graças aos assistentes pessoais. De acordo com Harari, quando esses oráculos evoluírem, eles se tornarão representantes de indivíduos, se comunicarão entre si e, no final das contas, se tornarão soberanos porque pensarão por nós. Isso significaria "desacoplar" a inteligência da consciência. Progressivamente, "as pessoas deixarão de se ver como seres autônomos" e a "crença no individualismo desaparecerá".
Nesse ponto, o autor traça um panorama um tanto distópico, pois considera que a elite está sempre um passo à frente e isso pode significar que aquela parcela da população que não tem acesso à revolução dos algoritmos e da biotecnologia. tornar-se um novo proletariado, composto de trabalhadores supérfluos. Nesse futuro, que seria uma espécie de feudalismo digital, uma tecnocasta aprimorada biologicamente não poderia tratar o novo proletariado melhor do que os europeus trataram os povos colonizados no século XIX. Novamente, pode haver diferentes tipos de humanos no planeta competindo uns com os outros. Segundo o autor, esse horizonte de convivência humana com entidades de inteligência superior nos levaria a repensar nossa relação atual com os animais.
NANOBOTS CORRENDO EM NOSSAS VEIAS?
Também afeta o lado negro da tecnologia: a insegurança e a falta de privacidade podem tornar mais fácil para um hacker norte-coreano controlar os nanobots que correm em nossas veias ou para assistentes pessoais de tecnologia agirem impiedosamente para favorecer seus proprietários. Esses temores lembram as abordagens da série Black Mirror ou o caso de House of Cards, em que um candidato à presidência dos Estados Unidos se junta a uma empresa de tecnologia semelhante ao Google para influenciar o resultado eleitoral.
Harari não se detém no ludismo, porque não concebe que o progresso científico possa ser travado, nem mesmo por ideologias ou religiões, que considera em grande parte obsoletas por não poder dar respostas às grandes questões do nosso tempo. Na verdade, ele insiste que as decisões com maior impacto na vida dos cidadãos não são tomadas por políticos em Washington ou Bruxelas, mas por engenheiros, empresários e cientistas, especialmente no Vale do Silício. A última parte do livro é dedicada a eles, focada na análise de uma ideologia de grande futuro segundo o autor: o "dataismo". Revisa a história da humanidade a partir de uma perspectiva datacêntrica, deixando de lado o indivíduo e seus sentimentos. Dessa abordagem, o liberalismo, a democracia e o mercado livre não teriam triunfado não por causa de sua capacidade de gerar prosperidade e felicidade, mas sim "porque melhoraram o sistema de processamento de dados" em comparação com opções mais centralizadas, como o comunismo ou o fascismo, pouco eficiente para o uso do fluxo de dados.
A prosa ágil do autor torna o livro fácil de ler, embora se possa esperar que o Homo Deus envelheça muito mais rápido do que o Sapiens. Todos sabemos que historiadores, como economistas e cientistas políticos, são muito mais precisos ao explicar o passado do que o futuro. O mundo está mudando mais rápido do que nunca? Não devemos supor que a introdução das TIC ou da robotização terá um impacto maior do que banheiros, eletricidade ou contêineres. Economistas como Tyler Cowen ou Robert J. Gordon encorajam essa dúvida. Também devemos ser cautelosos com as projeções de longo prazo, à luz dos sonhos de nossos pais sobre viagens a Marte ou carros voadores. Estamos em uma era tecno-otimista que começa a nos preocupar com o impacto social do desenvolvimento tecnológico e com a inovação disruptiva em áreas como emprego e igualdade.
Este livro nos leva a fazer várias perguntas sobre isso, mas chega a conclusões radicais a partir de uma base instável, especialmente do ponto de vista tecnológico e das relações internacionais. Podemos prever a direção de longo prazo do desenvolvimento tecnológico? A governança público-privada da Internet é um regime politicamente sustentável? O próprio autor nos lembra que em múltiplas ocasiões o destino da humanidade esteve pendurado no fio de uma série de circunstâncias fortuitas. O leitor não deve esquecer isso e enfrentar as afirmações contundentes do autor com alguma cautela e descrença. É claro que as questões que o livro nos confronta indicam que o Vale do Silício não precisa apenas de engenheiros ou matemáticos, mas também de filósofos, e que os dilemas tecnológicos devem ocupar um lugar mais relevante na agenda parlamentar.
De certa forma, o relato de Harari se assemelha ao de Arthur C. Clarke e Stanley Kubrick em 2001: Uma Odisséia no Espaço. A relação entre Sapiens e ferramentas sucessivas –a aliança evolucionária– seria a chave para o progresso. O humano, sentindo-se oprimido pelas ferramentas, será forçado a cooperar e evoluir. Em 2001, o velho macaco consegue neutralizar a traição de HAL 9000, enquanto Harari assume a vitória. De qualquer forma, a simbiose entre homem e máquina parece inevitável, seja ela o “filho das estrelas” em 2001 ou o Homo Deus. Ambos mostram que o homem enfrentará o desconhecido quando deixar o indivíduo para trás. Mas chegaremos realmente a esse ponto? Vamos olhar para o abismo da obsolescência ou para um mar aberto de possibilidades?
Publicado originalmente en el informe económico y financiero de ESADE.


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