A Polícia Federal cumpre hoje seis mandados de prisão temporária e quinze de busca e apreensão, além de dois de condução coercitiva, na nova fase da Operação Lava Jato, Triplo X. O objetivo é saber se a empreiteira OAS lavou dinheiro por meio de negócios imobiliários que favoreceram o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, preso desde abril de 2015, e que foi presidente da Bancoop, cooperativa habitacional ligada ao sindicado dos bancários que, em crise financeira, abandonou mutuários repassou seus negócios à construtora.

Os mandados são cumpridos em São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo e Joaçaba (SC).

A nova fase foi batizada de “Triplo X”, em alusão ao apartamento triplex que pertence à off-shore panamenha Murray, uma das empresas investigadas. Trata-se do edifício no Guarujá onde Lula tem um apartamento de cobertura, na outra torre, e que teve a reforma custeada pela construtora OAS. Foi presa a publicitária Nelci Warken, em Santo André, que já prestou serviços na área de marketing para a Bancoop. A investigação quer apurar se há ilegalidade nos negócios entre a Bancoop e a construtora OAS, que já teve alguns de seus executivos condenados.

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