Já escrevi aqui e reitero: o governo não tem metade mais um da Câmara. O que depender desse número sempre correrá riscos. A reforma ministerial foi feita para tentar impedir que 342 deputados aceitem uma denúncia contra Dilma Rousseff. Entenderam o ponto? O governo fez toda essa lambança ministerial para que o “outro lado” – composto de forças tão distintas – não consiga juntar três quintos na Casa.
Deu errado a sessão do Congresso marcada para apreciar os vetos presidenciais. Para quem conhece como funciona o Legislativo, era o esperado. O governo continua a padecer do mesmo mal. Há uma multidão cuidando da coordenação política. É evidente que não dá certo.
O senador petista Delcídio Amaral bem que tentou ameaçar com o risco dos “mercados”. Mas esse é hoje um argumento que cai no vazio. Assume até certo tom terrorista. Não será por aí, em clima de pátria ameaçada, que o Planalto retomará a iniciativa política.
O governo sabe muito bem que, para tentar impedir a formação daquela tropa dos 342, teve de criar fraturas novas no PMDB. E, com elas, problemas novos.
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