Trecho da minha coluna na Folha:
“Descobri que o governo Dilma não desafia apenas a minha inteligência –ou falta dela, segundo alguns desafetos de estimação. Sim, é razoável, pensando o que penso, que veja com maus olhos boa parte das ações da presidente. Queremos coisas distintas. Imaginamos formas diferentes de atender aos anseios dos brasileiros. Divergimos sobre o papel do Estado na economia. Eu me quero, ainda que certamente imperfeito, um liberal. Dilma é sei lá o quê. Talvez ainda se diga socialista. Estamos em campos ideológicos opostos. Não que eu me proíba de eventualmente concordar com ela quando julgo ser o caso. Isso até já aconteceu.
Acontece que a presidente desafia também a inteligência de seus aliados e, o que é pior, até daqueles que demonstram alguma boa vontade com ela, ainda que movidos apenas pelo espírito solidário. Todos concordamos, acho, que não fazia sentido enviar ao Congresso um Orçamento
com um deficit de R$ 30,5 bilhões –até porque, insisto, trata-se de uma ilegalidade. Agride a espinha dorsal da Lei de Responsabilidade Fiscal. Se, nos itens componentes de um Orçamento, não pode
existir despesa sem que se aponte a receita, o principio se transfere para o conjunto. É elementar.”
(…)
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