Fernando Haddad e o PCdoB tentam criar embaraços para protesto pró-impeachment na Paulista

Ora vejam que graça! O Movimento Brasil Livre, o Vem Pra Rua e outros grupos que se organizam para o “esquenta” em favor do impeachment de Dilma tiveram uma reunião com o comando da Polícia Militar para tratar da manifestação de domingo, dia 13.

Muito bem! Pela primeira vez, a Prefeitura mandou uma representante para participar da conversa. Apresentou-se lá uma tal Márcia Saraiva de Oliveira, falando em nome da Subprefeitura da Sé, à qual está afeita a Paulista.

O que ela pretendia? Melar o protesto. Ela não queria:
– caminhão de som;
– que houvesse interdição da ciclofaixa;
– que se reservasse uma via para passar carros;
– que não se ocupassem as imediações do MASP.

Ora vejam! A Prefeitura, que expulsou os pobres da Avenida Paulista aos domingos, agora quer impedir a realização de um protesto.

Vocês já viram exigências semelhantes ser feitas a movimentos de esquerda? Vocês já viram a Prefeitura criando embaraços a delinquentes que usam a mão de obra do black blocs?

Quem era a dona? Chama-se Márcia Saraiva de Oliveira.

Trata-se de uma militante do PCdoB, que foi da secretaria de Finanças do partido na cidade e hoje integra a direção de uma espécie de núcleo do PCdoB que atua na Subprefeitura da Sé, cujo titular é o comunista do Brasil Alcides Amazonas.

Abaixo, vocês encontram a nomeação da dita-cuja no Diário Oficial do Município, no dia 23 de maio deste ano. Ora vejam que curioso: a comunista em questão pertence à Secretaria de Transportes. Com que autoridade ela foi meter o bedelho na manifestação? Ninguém sabe.

Parece coisa pequena, mas não é. Esses partidos de esquerda tratam o bem coletivo como se fosse de sua propriedade, não é mesmo? Aboletam-se no poder público em razão de sua filiação partidária e depois tentam instrumentalizá-lo em defesa de sua ideologia e de seus interesses.

Que nojo dessa gente!

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